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Reciclagem do PVC
Reciclagem do PVC


Pode-se dizer que o PVC é um material simples de ser reciclado, principalmente na primeira fase, a coleta.

O PVC é facil de ser visualizado, como material solido e inodoro pode ser catado sem perigo. Facil tambem de ser transportado e armazenado, porque não necessita de transporte ou patio de deposito especiais.

Ajudando a reduzir os problemas ambientais e de saúde pública, assim como os econômico-sociais decorrentes da disposição inadequada de resíduos sólidos. Quando os resíduos são dispostos em aterros sanitários ou industriais, a reciclagem contribui para minimizar a quantidade dos resíduos aterrados, o que aumenta a vida útil desses locais de disposição.

Moinho

 

 

Caracteristicas da reciclagem do PVC

Uma vez separado, o PVC não apresenta, por si só, nenhum problema para ser reprocessado.

O resíduo de PVC, sem a inclusão de outras resinas, pode sofrer a incorporação de aditivos como plastificantes, estabilizantes e outros.

A reciclagem do PVC separado  pode ser subdividida nas seguintes etapas:

Triagem manual;

Moagem, lavagem e secagem;

Mistura/aglutinação;

Extrusão e granulação;

Transformação em um produto acabado por processos convencionais de conformação.

Atualmente, no Brasil, a reciclagem mecânica do PVC separado é realizada tanto para o PVC flexível quanto para o rígido.

De forma geral, estes "compostos" são divididos em três grandes grupos, conforme a sua aplicação, quais sejam "rígido", "flexível" e "plastisol".

Na reciclagem, no entanto, adota-se a divisão em apenas dois grupos, "rígido" e "flexível", que são diferenciados pelos recicladores através do ensaio de dureza Shore A, na forma abaixo:

Resíduo de PVC flexível: dureza abaixo de 90 Shore A;

Resíduo de PVC rígido: dureza acima de 90 Shore A.

Uma das dificuldades do processamento do resíduo não misturado de PVC reside nas perdas por degradação do material, que podem ser evitadas através de uma nova incorporação de aditivos.

No entanto, como estes aditivos aumentam o custo final do produto, tornou-se prática comum a adição de pequena parcela de um outro resíduo, contendo o aditivo necessário.

 

Reciclagem do PVC "Flexível"

A matéria-prima utilizada para esta reciclagem é o resíduo ou sucata de PVC flexível (dureza abaixo de 90 Shore A). É freqüente a adição de plastificantes, como o DOP – dioctil-ftalato, que tem como objetivo promover um ajuste na dureza do produto a ser obtido). O fluxograma do processo de reciclagem mecânica de PVC flexível assemelha-se ao apresentado na Figura 5-1 anterior, em que a moagem é o primeiro passo e consiste em reduzir o tamanho do resíduo de PVC.

A lavagem faz-se necessária, principalmente se o resíduo for urbano e estiver sujo ou contaminado. Havendo possibilidade, o ideal é evitar esse procedimento. A etapa de secagem faz-se também necessária, a fim de reduzir a umidade do PVC, que deve ser processado com teor menor que 1%, para que possa seguir o seu fluxo no processo de extrusão.

O processamento faz-se num aglutinador, que é um tipo de misturador com hélices paralelas, onde o aquecimento é gerado pelo atrito entre estas hélices e o PVC. Nesse processo, o material se aglomera formando partículas maiores, aumentando sua densidade aparente (relação massa por volume). É comum os recicladores aproveitarem esse equipamento para completar a secagem do PVC.

secador

 

A extrusão do PVC exige máquina robusta, de boa qualidade mecânica e, no mínimo, com tratamento de nitretação nas partes internas para evitar corrosão. Mesmo com os tratamentos exigidos para a rosca da extrusora, seu desgaste é inevitável, devendo a mesma ser "recalibrada" ou sofrer recobertura pelo menos duas vezes ao ano, dependendo da quantidade de material extrudado. Se este procedimento preventivo não for seguido, perde-se em produtividade, em qualidade do produto, eleva-se o consumo de energia e corre-se o risco de danificar o equipamento, gerando custos extras de produção.

As extrusoras podem ter corte do material no cabeçote (saída do equipamento) ou produzir o chamado "espaguete" (através de um molde perfurado), a ser "picotado" posteriormente no granulador. O uso de um trocador de telas automático é importante para o processo, mas não é imprescindível. Geralmente, trabalha-se com zonas de aquecimento variando entre 150 e 220°C.

O material resultante da extrusão, o "espaguete", precisa, então, ser resfriado. Esta etapa é realizada nas chamadas calhas ou banheiras de resfriamento, que utilizam água fria (ou à temperatura ambiente). Após o resfriamento, o material é "picotado" em grânulos de tamanho padronizado (3 mm), em um granulador (picotador), que trabalha com facas de corte muito sensíveis. Esta etapa determina o fim do processo e o material é, então, embalado e estocado. O PVC reciclado é embalado em sacos plásticos de polietileno, ou de papel, de 25 kg. O material processado desta forma é vendido como PVC flexível reciclado.

Dependendo de suas características, o material reciclado pode ser conformado por injeção ou extrusão, obtendo-se, como produtos finais, solados em geral, manoplas, mangueiras, e outros.

 

 Reciclagem do PVC "Rígido"

Os resíduos de PVC rígido, quando têm origem na indústria são, geralmente, por ela própria reprocessados. Quando sua procedência é a coleta seletiva, lixões e outras fontes, encontram-se, muitas vezes, contaminados com outras resinas.

 Um dos piores problemas de contaminação no processo de reciclagem, é o apresentado pelas resinas PVC e PET. Ambas possuem densidade em torno de 1,3 - 1,35 g/cm3 e não são, portanto, separáveis pelo método de flotação convencional. Se o PET estiver contaminado com PVC, este se degradará durante o processamento do PET, devido à elevada temperatura exigida. Se o PET, entretanto, estiver contaminando o PVC, deverá ser eliminado do processo, por filtração, pois não funde à temperatura de processamento deste.

 A reciclagem do PVC rígido é bastante simples quando o resíduo está "limpo", permitindo a supressão das etapas de lavagem e secagem. Usualmente, o resíduo é moído, com recuperação do pó gerado, que retorna ao processo junto com o material moído. Este material, de acordo com a sua característica e/ou de acordo com o que se deseja produzir, é aditivado em uma moega e, usualmente, enviado diretamente para uma extrusora ou injetora.

 Apesar da conhecida sensibilidade térmica do PVC rígido, ele pode ser reprocessado. Em alguns casos, é aconselhável a adição de estabilizantes ou lubrificantes à formulação a ser reciclada. O resíduo é moído, lavado e recuperado em um processo semelhante ao do PVC flexível.

  O PVC rígido reciclado tem sido utilizado, entre outras aplicações, na conformação de conduítes elétricos e tubos para baixa pressão. A produção de tubos é sensível a contaminações com papel, poliestireno e polietileno, que alteram as propriedades físicas das peças produzidas.

 

fonte: institutodopvc.org

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